Disco duro de safira pode durar mais tempo

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Uma equipe multidisciplinar de cientistas propõe um disco rígido de safira como forma definitiva de armazenamento de informações. A ideia no projeto não é necessariamente criar uma nova tecnologia de HDs feitos com safira, mas sim, criar um dispositivo capaz de guardar informações importantes sobre quem somos para o futuro da humanidade e do planeta.

Safira serve de proteção contra danos às informações salvas no disco (Foto: Reprodução)Safira serve de proteção contra danos às informações salvas no disco (Foto: Reprodução)
O projeto apresentou a solução para esse problema na forma de dois discos de 20 cm de diâmetro, feitos de safira. Os discos protegem uma fina camada de platina, que é o substrato onde a informação que se deseja preservar estará inscrita em diversas formas, da linguagem escrita a desenhos. Como a ideia é guardar para o futuro distante, antropólogos e linguistas envolvidos no projeto apostam na grande possibilidade de que nossos descendentes sequer usem nossos idiomas atuais.
Segundo os cientistas, cada face dos discos pode guardar o equivalente a 40 mil páginas miniaturizadas. Não é muito em termos de armazenamento de dados de um HD comum, que pode guardar não milhares, mas milhões e até bilhões de páginas de texto. A diferença é que o nosso HD dificilmente completa duas décadas sem problemas e basta um impacto ou pulso magnético para que todas essas informações tornem-se inacessíveis.

Outro detalhe interessante no disco de safira é a ideia de que, no futuro, computadores podem, simplesmente, não existir. É por isso que o dispositivo não é pensado como um equipamento eletrônico, mas como um arquivo de informações. O conteúdo salvo neste arquivo poderá ser acessado com um microscópio simples.
A ideia do projeto não é só guardar dados referentes a nossa cultura e sobre a essência da nossa civilização. Nos discos, informações importantes como a localização exata de depósitos de lixo nuclear, por exemplo, podem ser muito úteis para futuras gerações de arqueólogos não correrem o risco de escavarem alguns desses depósitos por engano.

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