Hackers no Brasil compram anúncios no Facebook para aplicar golpes

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Anúncio no Facebook de apresentador de TV leva para página falsa da Cielo, que solicita dados do cartão de crédito (Foto: Reprodução)Anúncio no Facebook de apresentador de TV
leva para página falsa da Cielo, que solicita
dados do cartão de crédito (Foto: Reprodução)
Criminosos brasileiros estão investindo em links patrocinados no Facebook para divulgar páginas falsas que roubam dados de internautas, segundo uma reportagem do site "Linha Defensiva".

Em duas situações mostradas pela reportagem do site, links em espaços pagos no Facebook levam internautas a páginas clonadas que pedem dados pessoais e financeiros da vítima.
Em um dos casos, uma promoção envolvendo um apresentador de TV leva para uma página falsa da Cielo solicitando dados do cartão de crédito da vítima. No outro, uma página falsa do site de compras coletivas Groupon oferece um iPhone 4S, da Apple, por R$ 440. No site oficial da Apple, o celular do mesmo modelo custa R$ 2 mil.
O Facebook foi questionado pelo G1 a respeito dos golpes. A rede social disse que não permite "publicidade fraudulenta", mas não informou se realiza qualquer fiscalização nos anúncios antes de serem publicados. O Facebook informou, porém, que internautas podem denunciar links patrocinados que sejam suspeitos de atividade fraudulenta (acesse aqui).
Outro anúncio do Facebook leva para uma página falsa do site de compras coletivas Groupon, que oferece um iPhone 4S por R$ 440 (Foto: Reprodução)Outro anúncio leva para página falsa do site Groupon, que oferece iPhone 4S por R$ 440 (Foto: Reprodução)
Casos anteriores
Não é a primeira vez que anúncios criminosos são publicados no Facebook. Em um caso de outubro de 2011, os criminosos publicaram um anúncio falso do humorista e deputado federal "Tiririca". A página falsa trazia uma praga digital capaz de roubar senhas bancárias. É a primeira vez, no entanto, que anúncios levando usuários a páginas clonadas, fora da rede social, são encontrados.
O Google também já teve o mesmo problema nos anúncios da rede AdWords. O primeiro registro de um caso foi feito pelo site "InfoGuerra" em janeiro de 2006. Na época, criminosos compraram um anúncio que aparecia quando palavras ligadas a conteúdo erótico eram pesquisadas. Os links patrocinados levavam o internauta para um vírus capaz de roubar senhas de banco.

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