Professora obriga alunos a entrarem no Facebook para ver se eles a estavam xingando na rede

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A professora norte-americana Angelica Cruikshank, de 33 anos, foi demitida por justa causa do Land O’Lakes High School – localizado em Pasco, no estado da Florida – após permitir o acesso da rede social Facebook para os seus alunos e obrigar que eles comprovassem que não estavam insultando ela na rede.

Professora de espanhol ameaçou suspender alunos (Foto: Reprodução)Professora de espanhol ameaçou suspender alunos caso não  (Foto: Reprodução)
A professora de Língua Espanhola entregou uma lista com o nome de todos os alunos da classe, e pediu para que cada um marcasse com caneta vermelha quem teria xingado ela no Facebook e com caneta azul quem não teria dito nada. Angelica ameaçou suspender os alunos que não respondessem ao questionário. Os estudantes que haviam sido denunciados pelos colegas foram impedidos de realizar um passeio escolar.
A diretoria do Land O’Lakes High School descobriu as suspensões após um dos alunos impedidos de passear entrar em contato com os pais. O jovem afirmou que a professora havia obrigado-o a acessar o Facebook pelo celular dela, e mostrar os insultos para toda a turma por meio de um projetor multimídia.
s pais se locomoveram imediatamente ao colégio para pedir satisfações ao diretor. Heather Fiorentino afirmou que “essa é uma situação muito contrangedora” para a imagem dele e a do colégio. Angelica, que trabalhava no local há três anos, foi imediatamente dispensada por justa causa. Ela nunca havia apresentado esse tipo de comportamento.
A professora entrou com uma ação judicial afirmando que ainda não havia recebido o salário pelos dias trabalhados, e foi ouvida pela justiça norte-americana, que irá decidir se manterá a demissão por justa causa ou se o contrato será rompido de outra forma.
De acordo com o marido de Angelica, em declaração para o Conselho Escolar, a professora não tinha conhecimento de que essa atitude poderia lhe causar problemas em vez de contribuir para a educação dos alunos. Ele afirmou ainda, que a professora irá pedir uma indenização pela falta de recebimento do salário, principalmente após o diretor supostamente ter se negado a realizar o acerto definitivo.

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