Adobe também pretende abandonar o Flash para TVs; Google seria a maior prejudicada

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Na quarta-feira (09), a Adobe confirmou que vai abandonar o desenvolvimento do Flashpara smartphones e tablets. E parece que as renúncias da empresa não param por aí. A intenção é também abandonar a sua pouco conhecida (mas existente) versão do Adobe para TVs conectadas - e esse sector é fundamental para os planos futuros do Google.
Google TV (Foto: Reprodução)Google TV (Foto: Reprodução)
Os aparelhos de TV que estão no mercado e que contam com o suporte para o Adobe Flashserão as últimas versões a reproduzir os elementos multimédia nesse formato, a não ser que os próprios fabricantes continuem o desenvolvimento do Flash do ponto onde a Adobe vai abandonar. Para o Google, a notícia é péssima, já que o Google TV necessita do Adobe Flash para a reprodução de vídeos dos diversos canais de TV dos Estados Unidos que transmitem os seus programas via streaming.

O Flash é a tecnologia utilizada por muitos dos sites que exibem vídeos por streaming, mas já existe um processo de transição dos principais provedores de conteúdo para o formato HTML 5. A vantagem na troca é trabalhar com uma tecnologia mais integrada com os padrões atuais da web, além de poder oferecer seus serviços de vídeo para dispositivos móveis - principalmente os dispositivos da Apple, que não suportam Flash.
O Google passa a ter um pequeno problema nas mãos sem as futuras atualizações do Flash. Primeiro, porque a a expansão do Google TV para outros países fora dos Estados Unidos está planejada para 2012; segundo, porque essa decisão obriga as redes de TV a migrarem para o HTML 5, obrigando o Google a fazer o mesmo.
Porém, isso só se aplica aos serviços de streaming de vídeo e, mais especificamente, ao Google TV. O Google sempre apostou no HTML 5, os aplicativos do Google TV usam o “vídeo HTML 5″, mas o sistema de transmissão das redes de televisão que o serviço exibe, não. E esse processo de migração tende a ser doloroso para a empresa de Mountain View.

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